Neuroacústica - Estímulo auditivo para o equilíbrio da saúde
Novas descobertas científicas envolvendo o mapeamento das atividades cerebrais de pensamentos e reações inter-relacionadas por estímulos controlados, comprovam o conhecimento teórico de que já se dispunha sobre as vias neurológicas por onde 'caminham' os sons depois de serem captados pela audição.
Algumas dessas pesquisas demonstram que há vias neurológicas específicas para o processamento, análise e conexões afetivas, dedicadas, exclusivamente, à música. Outros estudos evidenciam que ouvir música pode reduzir dores crônicas, atenuar a severidade de quadros depressivos, estimular o desenvolvimento da inteligência, garantir a melhoria da saúde mental e aumentar a atividade do sistema imunológico.
Diante dessas evidências e resultados quantitativos e qualitativos, alcançados pelos estudos controlados, é possível comprovar que a estimulação auditiva através da música oferece maior amplitude, como por exemplo, na atuação e reversão de quadros clínicos, diagnosticados como estresse pós-traumático - uma patologia limitante que acomete grande número de pessoas, todos os anos, vítimas de catástrofes, sequestros, entre outras experiências de estresse agudo.
O poder terapêutico da música
Metodologias referenciais têm proporcionado grande avanço na compreensão da estrutura e do funcionamento do cérebro, confirmando o poder terapêutico da música para resolução de distúrbios, como meio de reorganização da memória traumática.
Além dos resultados corticais no Sistema Nervoso Central (SNC), os estímulos sonoros não-musicais presentes nos estímulos auditivos que compõem a Neuroacústica atuam também nas bases subcorticais, em especial no Sistema Ativador Reticular Aferente (SARA) de modo a regular também o Sistema Nervoso Periférico (SNP), tanto nas vias Simpáticas (SNPS), quanto nas vias parassimpáticas (SNPP).
Os estímulos sonoros da Neuroacústica são constituídos em camadas que mobilizam a capacidade de ouvir (subcortical) passiva e automática e a capacidade de processamento auditivo que responde pelo que escutamos e elaboramos (córtex). Desse modo, o método mobiliza tanto os neurocircuitos superiores, quanto o sistema vegetativo autonômico. O sistema Neuroacústica age mesmo quando o ouvinte está dormindo.
Entenda o que são Disautonomias
Perturbações na regulação funcional dos múltiplos sistemas mente/corpo podem afetar desde a performance até a instalação de um corte biológico (condições crônicas) se desdobrando em patologias estruturais e autoimunes. O quadro de perturbação desses sistemas recebeu o nome de disautonomia descrito pela primeira vez na literatura por um médico mexicano em 2007.
As disautonomias (central, periférica, pós viróticas, familiar, entre outras ainda em processo de conceituação) respondem pela maioria das patologias que afetam a regulação da cronobiologia, da nutricronologia, dos ciclos acidose/alcalose e da resposta do sistema imunitário. O autor do método Neuroacústica, Marcelo Peçanha, foi um dos primeiros profissionais de saúde a incluir o conceito das disautonomias na Medicina Integrativa e Funcional no Brasil.
O Neuroacústica é um dos únicos métodos não invasivos, não químico e natural para reversão dos quadros disautonômicos, de maneira segura e rápida. Alguns sintomas da disautonomia como os Distúrbios do Sono (insônia ao dormir, insônia de continuidade que acontece na madrugada) e os Distúrbios no Sono (Síndrome Metabólica, ronco por apneia obstrutiva, desregulação da curva do cortisol, alteração da glicemia em jejum, entre outras), já são modulados num prazo de aproximadamente 15 dias de uso contínuo por 1 hora/dia com fones de ouvidos, mesmo quando o ouvinte dorme durante a estimulação.
O que é o método Neuroacústica
O Neuroacústica é um método que se baseia nos conhecimentos consolidados da psicoacústica, biofísica da audição e do processamento de informação no mecanismo das memórias, que possibilita a resolução das limitações de algumas condições humanas adquiridas, assim como a intensificação dos talentos do ser humano, seja de natureza latente ou em desenvolvimento.
O direcionamento da atenção/concentração, reorganização das memórias e dessensibilização de condições limitantes são fatores primordiais do sucesso da aplicação desse novo paradigma. Sua utilização de forma assistida e dirigida tem demonstrado servir como instrumento de intervenção clínica na reversão de quadros, cujo fator agravante decorre da redução de auto-estima e insuficiência de amor próprio.
A proposta do Neuroacústica, por meio da estimulação auditiva, é demonstrar como podemos utilizar os resultados na ciência da saúde, em especial os da saúde mental, em favor da potencialização dos talentos, da criatividade, da construção lógica dos argumentos e raciocínio, do incentivo à sociabilidade e do sucesso nas relações interpessoais como fatores indispensáveis à construção de uma sociedade mais equilibrada e igualitária.
Desse modo, Neuroacústica é uma ferramenta de suporte que visa atuar no ser humano de modo a expandi-lo em eixos, ao invés de restringi-lo em aspectos. Considerar a pessoa em suas múltiplas perspectivas biológica, emocional, cognitiva, sentimental, onírica e espiritual é a saída para o paradoxo atual do Ser.
Métodos de estimulação auditiva: Indutiva e Condutiva
O método de estimulação auditiva pode ser dividido em duas linhas: a indutiva e a condutiva.
A indutiva utiliza os neural beats - ligeiras diferenças de freqüência entre uma orelha e outra - para produzir o efeito biofísico chamado batimento, que age segundo o princípio da ressonância. O objetivo é induzir o cérebro a trabalhar numa determinada freqüência em Hertz que altera as ondas cerebrais, medidas por eletroencefalograma, levando o ouvinte a estados alfa, beta, delta ou theta.
A descoberta de que as diferentes frequências do som podem induzir o cérebro a funcionar, eletricamente, foi um marco na pesquisa e na compreensão, tanto do processamento auditivo, quanto da freqüência do cérebro (neurologia).
Já a linha condutiva, desenvolvida pelo psicanalista Marcelo Peçanha, utiliza as ondas alfa, beta, delta ou theta de acordo com as necessidades cerebrais de cada indivíduo. O termo condutivo não pretende induzir a nenhum estado que não seja aquele que o próprio cérebro indique como o mais necessário e adequado para o momento. Assim, uma pessoa pode ouvir os sons do Neuroacústica num dia e sentir-se relaxada, e noutro dia, ao ouvir o mesmo áudio, pode sentir-se mais estimulada e bem disposta. A este fenômeno dá-se o nome de neuromodulação.
O Neuroacústica não se limita ao conjunto de áudios de relaxamento, nem tão pouco de energização para estados de disposição. Essas sensações são relativas às experimentações dos ouvintes que podem migrar do ponto metabólico/emocional em que estavam para o ponto mais próximo do equilíbrio possível naquele momento.
O conteúdo gravado nos áudios é composto por duas camadas sonoras, onde uma contém estímulos que podem ser alternados ou transientes, enquanto que a outra é preenchida por música incidental tridimensional. O resultado é uma composição de estímulos que podem ser captados de forma independente pelas orelhas esquerda e direita, através da música em 3D. Veja na ilustração:
O que você vai aprender:
EAR - Estimulação Auditiva Reorganizativa
Este é o nome dado aos trabalhos direcionados à reabilitação neurológica. Essa maneira de pensar os estímulos auditivos tem demonstrado ser útil à neuroplasticidade das lesões neurológicas adquiridas, como neuroinfecção (encefalites), rompimento de aneurisma, sequelas de neurocirurgia, AVC isquêmico e hemorrágico, traumatismo cranioencefálico (TCE), neste último, inclusive, envolvendo casos com lesão axional difusa (LAD).
Entre os casos beneficiados pelos estímulos do Neuroacústica observou-se reversão de coma de Estado Minimamente Consciente (MMC), afasia, disartria, discalculia, hiperatividade e Parkinson. O método tem proporcionado resultados animadores também nos casos que envolvem alterações nos neurocircuitos dopaminérgicos, serotoninéticos e noradrenérgicos, em especial, as lesões que danificam os neurônios da substância branca (subcortical).
EAD - Estimulação Auditiva Dirigida - Processo Terapêutico
Esta modalidade incorpora duas grandes vertentes terapêuticas: estímulos auditivos com música 3D e técnicas de intervenção processual. A união da terapia cognitiva breve e o Neuroacústica clássico dá sentido à Menteologia como 'Processo Terapêutico Integrado'. Atualmente, podemos dirigir processos de 'Elaboração de Perdas', 'Individualidade e Espaço Pessoal', 'Alinhamento Vertical' (níveis neurológicos) e 'Matriz de Decisão' (técnica para lidar com conflitos e impasses em polaridades) e interconexão do 'Sistema Mental': Sistema de Socialização, Sistema de Relacionamentos e Sistema de Posicionamento Social (status).
Na continuidade evolutiva do método Neuroacústica no aspecto de Processos Terapêuticos Integrados, foram desenvolvidos novos modelos cognitivos comportamentais para as ressignificações dirigidas. Na qualidade de sistema dinâmico e orgânico de crescimento, o modelo se expande na perspectiva dos sistemas complexos.
Hoje, a Estimulação Auditiva Dirigida, inicialmente com cinco processos, possui mais de 15 processos formando os álbuns de estímulo auditivo Sociocultural (Sombras, Modo Cultural e Efeito Teto), Modelos (Ponte ao Futuro, Medo em Coragem, Reservatório da Raiva, O Crítico e Da Negação ao Aprendizado) e Processos 10X (Sementes do Perdão, TAO do Ser e do Existir, Fichas – alinhando expectativas, Mudando a Realidade e Problema Existencial). Este último, por exemplo, utiliza tecnologia de ponta em “Sound Design” e parâmetros sonoros da estimulação 10 vezes mais potente.
EAP - Estimulação Auditiva Passiva
Essa é a forma mais simples de uso do Neuroacústica, porém seus resultados e utilização são os que trouxeram mais contribuições às pesquisas e estudos realizados com o Kit Neuro de Estimulação e Integração dos Hemisférios Cerebrais. Consiste, basicamente, na utilização dos áudios em forma de protocolos disponíveis no 'Manual do Kit'.
Os relatos dos usuários que seguiram os protocolos trazem uma coleção de diversos benefícios. Os mais citados são melhoria na qualidade do sono, melhora no quadro de dores (bursite, por exemplo), aumento da concentração, maior recuperação do cansaço físico e mental, intensificação e lembrança dos sonhos, equilíbrio emocional e melhora da performance cognitiva, entre outros.
Mente Musical - As Quatro Estações das Emoções
A nova série do Neuroacústica apresenta a intervenção por estímulos auditivos somando-se à associação visual por espectro de cor predominante. As estações do ano possuem um espectro de luz visível, diferenciado pela inclinação do sol em relação ao eixo da terra, dado um ponto de referência. As cores, a iluminação, as tonalidades e as matizes passam por uma transformação aos nossos olhos. As cores, como todos sabem, produzem uma grande influência na natureza, inclusive na nossa 'natureza humana' e em nosso temperamento. Para se ter uma ideia, a medicina tradicional chinesa faz correções alimentares e de hábitos de vida para que estejam em sintonia com as estações do ano e seus ventos.
Inspirado no espectro das cores, o Kit para a 'Mente Musical' trabalha o áudio dos ritmos em amplo sentido. A tecnologia utilizada para produzir 8 CDs gerou mais de 80 faixas de áudio para encontrar a solução ideal à sua necessidade e com o estímulo mais indicado ao seu perfil emocional.
Na natureza tudo tem ritmo e é bom que ele seja respeitado nos seus mínimos detalhes. Alguns acontecimentos da vida cotidiana podem alterar de forma substancial esses ritmos, causando sofrimento biológico e psíquico. Restabelecer seu ritmo é fundamental para saúde e qualidade de vida. Mesmo quando não é possível organizar a vida para que respeite seu ritmo, resta a você a solução de reduzir os impactos da aceleração ou lentidão dos fatos que atormentam e afetam a sua saúde. Experimente uma demonstração clicando aqui.
Faça agora sua inscrição. As vagas são limitadas.
Inscrições no link: http://www.neuroacustica.com/matriculaCurso.php
Coordenação: Marcelo Peçanha
Especializado em Neuropsicologia, Neurociência da Aprendizagem e Reabilitação Neuropsicológica, além de ser um dos primeiros profissionais de saúde a incluir o conceito das disautonomias na Medicina Integrativa e Funcional no Brasil.
Neuroacústica I:
Turma 1: 19, 20, 21 de maio
Turma 2: 25, 26 e 27 de agosto
Neuroacústica II: 20,21 e 22 de Outubro